domingo, 10 de outubro de 2010

O tempo sem vento...




É assim que acabamos levando os dias... Esperando dos outros e nunca de nós mesmos.
O tempo é liquido, seus ponteiros escorrem cruéis atrás da proteção de vidro.
Lave o cabelo!
Fale mais alto!
Ande direito!
Ou apenas sente-se e aprecie a paisagem...
Não importa o quando eu ande, todo fim de semana tem um gosto estranho, parece neblina ou algodão doce sem açúcar. Acho que não olhei direito.
Enfim, quando a gente percebe o que perdeu, a vida acaba num copo de conhaque.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sobre ódio e ócio...


Ele olhou por cima do muro umas cinquenta vezes na mesma noite.
Pegou o celular e sentou na cama, dessa vez o quarto não parecia tão vazio. O abismo que antes o desesperava, hoje servia de consolo...Abrigo...
Naquele abrigo ele dormiu, ele acordou em um novo dia, onde tudo fazia mais sentido.