
É assim que acabamos levando os dias... Esperando dos outros e nunca de nós mesmos.
O tempo é liquido, seus ponteiros escorrem cruéis atrás da proteção de vidro.
Lave o cabelo!
Fale mais alto!
Ande direito!
Ou apenas sente-se e aprecie a paisagem...
Não importa o quando eu ande, todo fim de semana tem um gosto estranho, parece neblina ou algodão doce sem açúcar. Acho que não olhei direito.
Enfim, quando a gente percebe o que perdeu, a vida acaba num copo de conhaque.

