É assim que acabamos levando os dias... Esperando dos outros e nunca de nós mesmos.
O tempo é liquido, seus ponteiros escorrem cruéis atrás da proteção de vidro.
Lave o cabelo!
Fale mais alto!
Ande direito!
Ou apenas sente-se e aprecie a paisagem...
Não importa o quando eu ande, todo fim de semana tem um gosto estranho, parece neblina ou algodão doce sem açúcar. Acho que não olhei direito.
Enfim, quando a gente percebe o que perdeu, a vida acaba num copo de conhaque.
Um comentário:
algodão doce tem a delicada essência das coias efemeras que terminam quando tocadas... assim muitas vezes são as pessoas que são vistas de longe como ícones mas que se desintegram quando se aproximam e entram na realidade de cada um de nós....
por sorte..... te troxe de longe, de um mundo virtual, com o sabor apenas da distância para a mais íntima proximidade e você não desintegrou como um algodão... continua doce... em minha presença...
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